Há 12 anos da morte de Irmã Dorothy, Anapu recorda sua mártir
FONTE:http://br.radiovaticana.va/news/2017/02/13/h%C3%A1_12_anos_da_morte_de_irm%C3%A3_dorothy,_viol%C3%AAncia_aumenta_no_no/1292285
reuniram domingo (12/02) para recordar a morte de irmã Dorothy Stang, assassinada em um assentamento. A missionária foi morta na manhã de 12 de fevereiro de 2005 com seis tiros à queima-roupa, em uma localidade a 40 km de Anapu.
A irmã, de 73 anos, nascida nos EUA mas naturalizada brasileira, pertencia à Congregação de Notre Dame. Estava presente na Amazônia desde a década de 70, junto aos trabalhadores rurais da Região do Xingu e acompanhou com determinação e solidariedade a vida e a luta dos trabalhadores do campo, sobretudo na região da Transamazônica. Seu trabalho focava-se também na minimização dos conflitos fundiários na região.
O número de homicídios por conflitos rurais no Brasil em 2016 chegou a 73, a maioria deles ocorrida no Norte do país, segundo dados da Comissão Pastoral da Terra, CPT. O incremento desta violência se deve à competição cada vez mais acirrada por recursos como lenha e água no campo da mineração.
Os cinco envolvidos no assassinato de Irmã Dorothy foram condenados e cumprem pena. Somente Regivaldo Pereira Galvão, condenado a 30 anos de prisão, recorre da sentença em liberdade.
Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, e Regivaldo Pereira Galvão, apontados como mandantes do crime, foram condenados a 30 anos de prisão. Bida sentou quatro vezes no banco dos réus. Ele teria oferecido R$ 50 mil pela morte da missionária. Amair Feijoli da Cunha pegou 18 anos de cadeia por ter contratado os pistoleiros Rayfran e Clodoaldo Carlos Batista. A pena de Rayfran foi de 28 anos, e Clodoaldo foi sentenciado a 17. Os julgamentos começaram um ano após os assassinatos, em 2006.
(CM)
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