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O ANALFABETISMO JUVENIL E O ENSINO SUPERIOR

Otaviano Helene 24/02/2012 Para saber que nível edu­ca­ci­onal é o ne­ces­sário para cada um e para a so­ci­e­dade como um todo, em um de­ter­mi­nado mo­mento his­tó­rico e em um de­ter­mi­nado país, há que se res­ponder a al­gumas per­guntas. O nível edu­ca­ci­onal mí­nimo ofe­re­cido para a po­pu­lação per­mite, a todos, a plena con­quista dos di­reitos de ci­da­dania? Os qua­dros pro­fis­si­o­nais for­mados res­pondem às ne­ces­si­dades do país? O sis­tema edu­ca­ci­onal é um ins­tru­mento para su­perar as de­si­gual­dades, ob­je­tivo es­pe­ci­al­mente re­le­vante para países com altos ní­veis de de­si­gual­dades como o nosso, ou está, ao con­trário, sendo usado para mantê-las? A evo­lução da edu­cação formal ao longo do tempo é ade­quada? O nível edu­ca­ci­onal médio da po­pu­lação é su­fi­ci­ente para ga­rantir a so­be­rania na­ci­onal frente às de­mais na­ções? Vamos exa­minar esse úl­timo ponto, em es­pe­cial, vamos ver como nos com­pa­ramos com os de­mais países. Não vam